Nossa História
A Fazenda Belmonte originou-se dos anseios de um empreendedor português em ter sua própria fazenda, montada nos padrões de sustentabilidade e longevidade. Este empresário veio para a região com a incumbência de coordenar as atividades de implantação de outro grande empreendimento de café no município de Bonito/BA. As atividades iniciaram no ano de 1979 e o nome da empresa proprietária da Fazenda Belmonte e outros empreendimentos, veio da junção do nome do empresário português e da sua esposa. Seus nomes eram Manuel Antonio Sarnadas e sua esposa Pâmela Denize Chettle. Nasceu daí a SARPA.
Ao deparar com terras relativamente férteis, topografia compatível, baixo custo de aquisição, micro clima satisfatório para a produção do café, água de qualidade e em abundância para complementar as chuvas, mão-de-obra abundante; possibilidade de usar outro micro clima para beneficiamento dos cafés, facilidade para escoamento da produção para o porto de Salvador, possibilidade de comprar cafés de terceiros, entre outros, este empresário não hesitou em iniciar esta atividade.
Dois empreendimentos complementares foram implantados simultaneamente: a Fazenda Belmonte, com a área de produção e a Usina (unidade de beneficiamento). A Usina está instalada a 18km de distância da Fazenda, em outro micro clima (mais seco e mais quente). Esta prática é usual no estado da Bahia, principalmente na área de café do agreste e que divide com o sertão. Busca agilizar principalmente o processo da secagem dos cafés e atingir uma melhor qualidade final do produto.
Em 1984, o atual sócio gestor conheceu o empreendimento. Em 1986, juntamente com outro empresário, adquiriram 40% e em 1989 o restante o empreendimento. Seu fundador perdeu todos os vínculos com a empresa, mas os novos sócios mantiveram e ampliaram a visão inicial de longevidade e sustentabilidade, focando a comercialização de grande parte do café produzido na Belmonte para o mercado externo, além de incrementar as boas práticas fitotécnicas, ambientais, sociais e trabalhistas.
No ano de 2000, buscando atender a legislação vigente, mas acima de tudo, com a visão de longevidade e sustentabilidade, foi averbada mais de 20% da reserva legal, referente às áreas adquiridas até aquele momento. Posteriormente foram adquiridas novas áreas e mantidas as mesmas políticas conservacionistas, tanto que continua atendendo a legislação vigente para o percentual de área averbada.